segunda-feira, 21 de junho de 2010

a vida numa festa


Loucuras, delírios, tormentos
Um brinde à vida
Encha o copo
futilidades, consumismo, hipocrisia, na medida certa
Dance sem ritmo certo
descoordenado, ridículo, envolvente
Olhe a sua volta
felizes, divertidos, solitários, obscuros
Escute
o som, as risadas espontâneas e sinceras, as conversas
Sinta
o calor, a alegria, a frieza
Frieza?
Calma! Só encostaram uma bebida em você
gelada, exótica, forte, intensa
Cheire outras intenções, se embriague de elogios e admirações superficiais
Cante
dores, amores, músicas, pessoas, balas
Grite
sem motivo algum, só para chamar a atenção, talvez assim não se sinta tão sozinho
Ria
das piadas, das intenções mal disfarçadas, das roupas excêntricas, da burrice declarada, da alienação generalizada
Drogue-se de outros, fique dopado de carinhos, entorpecido de sentimentos
Pague
com sua alma, sua vida, com si próprio.
(B.G)

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